sexta-feira, 5 de junho de 2009

MATEMÁTICA E ARTE

A ARTE DE M. ESCHER
***MAURITS C. ESCHER***


Maurits C. Escher nasceu em Leeuwarden, Holanda, em 1898, e morreu em 1972. Viveu (e estudou) em vários países, como Itália, Suiça e Bélgica. Morreu aos 73 anos, justamente quando estava se tornando conhecido mundialmente, não somente entre os matemáticos e cientistas (que foram os primeiros a se interessar pelo seu trabalho), mas pelo público, em geral. Um artista que conheça alguma coisa sobre Matemática é capaz de montar uma composição acerca de um tema matemático da mesma forma que os pintores da Renascença fizeram com temas religiosos, ou os pintores russos fizeram com os temas políticos. Entretanto, nenhum artista foi mais bem sucedido que M. Escher no tema “arte matemática”.











Entre a Arte e a Matemática Os trabalhos de Escher constroem-se, em grande parte, sobre o fascínio por alguns objectos e conceitos matemáticos (infinito, sólidos platônicos, rotações, simetrias, translações...). Não é pois de espantar que a sua obra tenha chamado à atenção de alguns matemáticos, como Penrose e Coxeter. Este último, nota que “...a qualidade estética da sua obra enriquece a dimensão Matemática da lógica, da geometria e do paradoxo e é por ela enriquecida...” (1988, cit. in Martinho, 1996).




Contudo, parece-nos importante referir que Escher nunca teve formação em Matemática. Aliás, como o próprio Escher referiu várias vezes, não se considerava um matemático. O que não o impedia de reconhecer a proximidade do seu trabalho à Matemática: “...apesar de não possuir qualquer conhecimento ou treino nas ciências exatas, sinto muitas vezes que tenho mais em comum com os matemáticos do que com os meus colegas artistas...” (1967, cit. in APM, 1998, p.9)


Digamos que Escher se “situa” algures entre a Arte e a Matemática, e que a sua obra concilia de forma extraordinária estes dois universos, o artístico e o matemático. O seu interesse pela expressão plástica de objectos matemáticos manifesta-se muito cedo e, posteriormente, como ele próprio refere “...confrontando os enigmas que nos rodeiam e considerando e analisando as observações que fazia, terminei nos territórios da Matemática...” (1967, cit. in APM, 1998, p.9) Seus trabalhos podem ser encontrados em todas as partes do mundo. Conheça um pouco deles nas próximas postagens.

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